Fontes

A maioria das informações vêem com a devida validação abaixo da publicação. Algumas não foram possíveis de indicar a fonte, mas demos à informação o valor e a importância que mereceu e esperamos poder validá-la com posteriores pesquisas.

28/09/2016

Engenho Jiquiá (antes Novo, São Timóteo, Mingau, Jiquiá)/Recife-Jiquiá

O engenho Jiquiá foi construído pelo Capitão Gregório Lopes de Abreu c.c. Maria Caminha Rego, antes do final do século XVI. Sua fábrica tinha uma moenda movida a bois, pagava 1,5 % de pensão ao Donatário, não possuía Igreja e suas terras ficavam localizadas na margem esquerda do Rio Jiquiá, freguesia da Várzea, sob jurisdição de Olinda, Capitania de Pernambuco.


Frans Post - Detalhe de um engenho colonial

Em 12.10.1598 foi feita uma demarcação judicial das “Terras do Jiquiá”, procedida pelo Ouvidor Jorge Camelo. Nessa época o engenho pertencia a Ambrósio de Abreu c.c. Leonor Pereira de Sousa, O engenho ainda aparece como sendo de Ambrósio de Abreu em 1609.
         No ano de 1623 o engenho é listado como pertencente ao fidalgo madeirense Francisco Berenguer de Andrade c.c. D. Joanna de Albuquerque e depois c.c. Antônia Bezerra
Antiga Senzala de engenho
Construção extensa e tôsca, pela qual podia avaliar-se a fortuna
do Senhor do engenho; O chão era feito de chão de terra batido
e à frente um amplo terreiro,
que servia de palco às danças da escravaria.
         Quando da invasão holandesa Francisco Berenguer de Andrada se tornou líder da Restauração Pernambucana, junto com seu genro João Fernandes Vieira. Sem a ajuda de Portugal, os restauradores gastaram muito dinheiro para prosseguir com a campanha de expulsão dos holandeses. Talvez por essa razão Berenguer tenha vendido o engenho Giquiá, a Antônio Fernandes Pessoa – “o Mingau” (senhor do engenho Tejipio/Recife-Tejipio), filho de Pedro Afonso Duro (senhor do engenho Madalena/Recife-Madalena) e de Madalena Gonçalves, c.c. Maria de Aguiar, falecida em 1647. 
          Em meados do século XVII o engenho tinha os seguintes lavradores: Manoel Gonçalves, com 25 tarefas, e Miguel Ferreira, com 35 tarefas, perfazendo 60 tarefas.
         Antônio Fernandes Pessoa conseguiu aumentar bastante as terras do engenho Jiquiá, através da anexação e alguns partidos de cana que herdara de seu pai Pedro Afonso Duro (senhor do engenho Madalena/Recife-Madalena), e de outras terras que comprara a Jerônimo Paes (senhor do engenho Casa Forte/Recife-Casa Forte) e a João Gonçalves Carpinteiro.
Após a invasão holandesa o exército formado pelos pernambucanos estabeleceu várias estâncias ou presídios militares na região do Jiquiá com o intuito de conter os invasores nas suas excursões pelo interior da Capitania. Essas estâncias encurralavam os batavos no Recife, privando os holandeses do abastecimento de gêneros alimentícios, entre elas estava o sítio de João de Aguiar, que foi muito disputado entre o nosso exército e dos holandeses, por conta de sua localização; vindo daí, depois de muitas ações militares no local, o completo abandono das terras do Jiquiá e do Tejipió pelo seu proprietário Antônio Fernandes Pessoa que fugiu para Ipojuca com toda a sua família para Ipojuca onde tinha arrendado o engenho São Paulo do Sibiró/Ipojuca, e hoje Sirinhaém, que depois se tornou proprietário.
O engenho foi citado nos seguintes mapas:
- Præfecturæ Paranambucæ Pars Borealis, una cum Præfectura de Itâmaracâ;
- Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 Capitania de Pharnambocqve, plotado como engenho, 'Ԑ: St. Timo teo';
- Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 Capitania de Itamarica, plotado como engenho, 'Ԑ St. Timo';
- Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco Maurirts-Stadt ende t Reciffo", plotado com a nota 'Ԑngenho Novo van Antoni Fernando pecoa al. mingao by de Por: tuge∫en getrenceet';
- Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", plotado e assinalado com a letra W. Na 'Verklaringe deser Caerte.' explicita «W: Engenho Novo, toekomende Antonÿ fernandes peçoa, alias Mingao»;
- Mapa PE (Orazi, 1698) Provincia di Pernambvco, plotado, 'Minguu', na m.d. do rio -sem nome, afluente m.e. do 'Tajiibipio' - 'Teubipí'.
Com o fim da guerra holandesa, o engenho foi restaurado e em suas terras foi levantado um “passo” ou trapiche de embarque de açúcar, madeira e outros gêneros de comércio que entravam para a praça do Recife, ou para a recepção e depósito dos que se destinavam aos diversos engenhos e povoados das suas imediações, escolhendo-se para esse fim um local apropriado, à margem direita do Rio Jiquiá, e junto à sua foz, até onde livremente chegavam aas embarcações de transporte de tais mercadorias. O estabelecimento tinha a denominação de Passo de Santa Cruz do Jiquiá, talvez da invocação da uma capela que havia nas suas imediações
Em meados do século XVII D. Ana de Lira Pessoa casa com Luiz da Silva e leva como dote nupcial o engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas aos demais herdeiros, segundo a escritura de doação passada no engenho São Paulo do Sibiró/Ipojuca, hoje Sirinhaém, em 03.02.1653, cujo Tabelião foi Sebastião de Guimarães.
Com o fim da guerra holandesa já se encontrava em pleno funcionamento o Passo de Santa Cruz do Jiquiá (1654), ou Trapiche que além do embarque de iguarias, facilitava a comunicação fluvial ou marítima. Essas mercadorias eram depositadas em armazéns edificados no local, e ,depois transportadas em lanchas para o porto do Recife onde estavam ancoradas as grandes embarcações, ou seguiam para o abastecimento de engenhos e povoações do interior da Capitania.
D. Ana fica viúva e casa em segunda núpcias com Francisco de Faria Uchoa. Logo o casal vende o engenho ao Capitão Antônio Borges Uchoa (senhor do engenho da Torre) c.c. D. Inês de Barbalho, com escritura lavrada em 03.03.1657. CURIOSIDADES: Certa ocasião, Antônio decide construir uma ponte, próxima à foz do Rio Parnamirim, com o objetivo de poder visitar, com mais frequência, os familiares de sua esposa, que residiam na margem oposta do Rio Capibaribe. A partir daí, colocaram-lhe o apelido de Ponte do Uchôa, localidade ainda hoje existente em Recife. Isso ocorreu depois de 1654, época em que Antônio tomou posse do Engenho da Torre.
De acordo com uma vistoria feita no engenho em 1705, seus proprietários eram Álvaro e Antônio Barbalho Uchoa, filhos e herdeiros de Antônio Borges Uchoa. Álvaro era casado com D. Maria Barbalho e Antônio casou duas vezes, a primeira com D. Anna Maria de Mello e a segunda com D. Maria de Almeida.
O engenho depois ficou para Antônio Borges Uchoa (II) c.c. D. Ana Maria de Mello; filho de  Antônio Borges Uchoa e de D. Ignez Barbalho.
Em 1757 o engenho Jiquiá pertencia ao Capitão-mor de Recife, Roque Antunes Correia (Cavaleiro da Ordem de Cristo e Familiar do Santo Ofício) falecido em 1757, c.c. D. Ignácia Thenório. Após o falecimento de Roque Antunes o engenho passa a pertencer ao seu filho Francisco Xavier Correia c.c.  D. Rita Francisca Wanderley, em 1768, que deixa de herança para seu filho Roque Antunes Correia (II), Almoxarife da Fazenda Real.
O engenho Jiquiá moeu regularmente até o fim do século XVIII. Em 1819 foi feito um aterro ou estrado do Jiquiá, por ordem do Governador Luís do Rego Barreto, como ponto de partida para uma estrada geral que ligaria o Centro do Recife até Vitória de Santo Antão, passando por Jaboatão, cujo trecho, partindo do lugar outrora conhecido Merca-Tudo, ficou vulgarmente conhecido por AterroAterrinho ou Estrada do Jiquiá.
Do engenho Jiquiá encontramos algumas referências em 1824, no anúncio do jornal A Quotidiana Fidedigna, no seu nº 215, propondo a venda de – “dois sítios no lugar de Piranga, sendo um defronte da cerca do engenho Jiquiá, e o outro na estrada do mesmo engenho, ambos em terras próprias”.
Nessa época, por má administração, o engenho caiu no alcance da fazenda Real e foi sequestrado, passando assim a outros proprietários, sendo o seu imediato Francisco Gonçalves da Rocha, c.c. Maria Rodrigues, que foi citado como proprietário do engenho, que se encontrava de fogo vivo, em matéria do Diário de Pernambuco nº 45 de 1829.
 Nesse mesmo ano de 1829, havia uma grande olaria na Camboa do Jiquiá, que fabricava telhas e tijolos, cuja água para os amassadores de argila, era fornecida de uma lagoa que havia nas terras do engenho
Em 1831, o povoado existente na localidade era bastante adiantado. No local tinha uma casa de rancho, de pedra e cal, com garagem e campos de pastagem, que servia para hospedagem de comboieiros e seus animais de carga. Junto ao povoado havia vários sítios de cultura, com casas de vivenda, cujas terras pertenciam ao engenho Jiquiá.
 Em 1846, o que restava das terras do engenho pertencia a Manuel Cavalcanti de Albuquerque, como escreve Fernandes Gama nas suas Memórias, vindo desta época, talvez, ficar o velho engenho de fogo morto, e consequentemente a propriedade em abandono, de sorte que, desde muito, nem mesmo é conhecido o próprio local em que se via levantada a fábrica, pelo desaparecimento da casa de vivenda, capela e os edifícios do engenho. Hoje não mais existe vestígio do engenho e nem mesmo é reconhecido o local aonde esteve levantado, pelo desaparecimento de sua casa de vivenda, capela e demais edificações do engenho.
No ano de 1869 foi implantando um grande cruzeiro de mármore, em frente ao Passo do Jiquiá, o qual se ergue hoje no pátio da Igreja de Afogados/Recife-Afogados. Nessa época havia ainda um sobrado de vivenda dos proprietários do passo, e várias casas de moradores, constituindo tudo isso, uma grande e importante propriedade, com terras próprias, e completamente distintas do engenho.

Jiquia - Zepelim

 Se do engenho Jiquiá não resta mais nada, desde há muito tempo, o mesmo não ocorre com relação ao Passo de Santa Cruz do Jiquiá, com a sua capela, casa de vivenda e suas várias dependências. De tudo isso apenas resistiu a ação do tempo, e ao abandono, o grande cruzeiro de pedra que se erguia em frente à capela, e que foi encontrado apeado do seu pedestal, abandonado e oculto por viçosa vegetação. Mas, em 1908, depois de anos de abandono, foi o cruzeiro conduzido pelo povo para a povoação dos Afogados, e levantado sobre um pedestal em frente à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Paz, pelo missionário capuchinho Frei Fidélis Maria de Fognano, que se encontrava em missões naquele povoado. E, por incrível que possa parecer, excetuando-se a fonte documental existente, aquele cruzeiro representa o único vestígio palpável da existência do engenho Jiquiá.
Hoje parte das terras do engenho foram ocupada, possivelmente, pelo bairro da Mangueira, outra parte pelo bairro de Afogados. Não podemos mais apreciar, os tradicionais viveiros de peixes que existiam ao longo do Rio Jiquiá e que, a cada ano, durante a Semana Santa, atraíam famosas pescarias; e tampouco observar o campo do Zepelim, onde foi edificada a primeira e a única ainda existente estação aeronáutica para dirigíveis da América do Sul.

Torre de amarração do Zepelim - Jiquiá




BIOGRAFIA PROPRIETÁRIOS:



Século XVI - Gregório Lopes de Abreu – Almoxarife e Feitor da Capitania de Pernambuco. Lutou na guerra contra os holandeses com seus 05 irmãos, dos quais um deles era Capitão da Paróquia da Muribeca, Miguel de Abreu Soares. Militar e Capitão da Guarnição da Praça, chegando ao posto de Mestre de Campo General Acompanhou Martim Leitão na conquista da Paraíba juntamente com outros homens distintos de Pernambuco. Foi um dos Capitães enviados pelo Gov. Matias de Albuquerque em socorro a Bahia, que estava sendo atacada pelos holandeses.
Casamento 01: Maria Caminha Rego, filha de Marcos André Uchoa (eng. da Torre/Torre-Recife) e de sua segunda esposa D. Maria Mendonça Uchoa, de quem foi seu segundo marido.
Filhos encontrados:
01- Gregório Lopes de Abreu (II); NOTA: Em 24.02.1635 foi feita uma carta pelo Juiz da Índia e Mina, Antônio de Beja, ao Rei D. Filipe III, sobre o requerimento de Gregório Lopes de Abreu, no qual pedia o Ofício de Feitor e de Almoxarife da Fazenda Real da Capitania de Pernambuco, como remuneração dos serviços prestados por seu pai, Gregório Lopes de Abreu. (Documentos manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco, Edição 1ª. Edt. Universitária UFPE, 2006. Disponível em: https://books.google.com.br)
Fontes:
Alexandre José Mello Moraes e Ignacio Accioli de Serqueira e Silva. Memórias diárias da guerra do Brasil por espaço de nove annos: começando em 1630 deduzidas das que escreveu o Marquez de Basto, Conde e Senhor de Pernambuco. Typ. de M. Barreto, 1855
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1885-1886 Vol 13 (4). Pág 140, 155, 187, 276
__________________________________________________________________ Anais 1903 Vol 25 (1). Pág 87
__________________________________________________________________ Anais 1925 Vol 47 (10). Pág. 138, 140, 141
LEONARDO DE SOUZA, Mariana. "Frei Vicente do Salvador - A História do Brazil". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/biblioatlas/Frei_Vicente_do_Salvador_-_A_Hist%C3%B3ria_do_Brazil. Data de acesso: 6 de julho de 2014.
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras.  1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 59
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 1 pág: 150, 550. V. 2 pág. 440



1593- Ambrósio de Abreu – Natural de Viseu/PT. Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/RecifeJiquiá (aparece como proprietário em 1593 e 1609).
Casamento 01: Leonor Pereira de Sousa.
Fontes:
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras.  1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 59



1623- Francisco Berenguer de Andrada – Fidalgo da Ilha da Madeira. Chegou a Pernambuco no começo do séc. XVII. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Coronel. Juiz de Órfãos. Um dos homens mais notáveis da Capitania pela sua família, posição social e fortuna. Foi um dos principais líderes da Restauração Pernambucana cujo compromisso com a causa foi assinado em 23.051645. Na luta contra a expulsão dos holandeses, Francisco Berenguer gastou uma grande fortuna em favor da causa. Ouvidor nomeado por Provisão dos Mestres de Campo governadores na guerra, André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira (seu genro). Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01: Joanna de Albuquerque, filha de Antônio da Rocha e de D. Simoa de Albuquerque. Neta paterna da Belchior da Rocha, que vivia em Olinda em 1570. Descendente de Jerônimo de Albuquerque, mas por outro lado tinha sangue de cristão-novo. Filhos: 01- Antônio de Andrade – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. (?), em Portugal. (c.g.); 02- Christóvão Berenguer de Andrada – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. D. Florência de Andrada, viúva de Gabriel Soares (o velho); 03- D. Maria César – C.c. João Fernandes Vieira, Fidalgo da Casa Real (Cons. de Guerra da Casa Real, Alcaide-mor da Vila de Pinhel, Comendador de São Pedro de Torradas e Santa Eugênia da Alta Ordem de Cristo, Mestre de Campo, Governador da Paraíba, Gov. e Capitão General de Angola, líder da Restauração Pernambucana, Superintendente das Fortificações das Capitanias do Norte do Brasil). (s.g.); 04- D. Luzia de Andrada c.c. João de Freitas Correia – Fidalgo da Ilha da Madeira, filho segundo da Casa dos Morgados da Madalena.
Casamento 02: D. Antônia Bezerra, filha de Antônio Bezerra, o Barriga, da casa dos morgado de Paredes em Vianna/PT. Filhos: 05- Francisco Berenguer de Andrade – Capitão-mor de Igarassu. C.c. D. Thereza, filha do Capitão-mor Jerônimo Cesar de Mello, de acordo com o registro de óbitos de 25.09.1715, freguesia de Maranguape; 06- Manoel Dias de Andrade Berenguer – Cavaleiro da Ordem de Cristo. C.c. D. Marianna Cavalcante de Albuquerque, viúva de Gaspar Accioly de Vasconcelos. Filha do Cel. Antônio Cavalcante e de D. Maria Joanna, viúva de Gaspar Accioli de Vasconcellos. (c.g.); 07- Antônio Bezerra, nascido na Paraíba; 08- João Cesar – Nascido na Paraíba; 09- Feliciana Berenguer – falecida solteira; 10- Úrsula Berenguer – C.c. Diogo Falcão d’Eça; 11- (NI) – C.c. Fernão de Sousa.
CURIOSIDADES: Em 1636, o Padre Fr. Manuel do Salvador, autor da obra O Valesoso Lucideno, publicada com o pseudônimo de Fr. Manuel Calado, morava em uma casa que antes da invasão holandesa o Cel. Francisco Berenguer mandara construir para ele, localizada junto ao Rio Jiquiá, por trás da Capela do Bom Jesus, como se refere o próprio escrito no seu mencionado livro, impresso em 1648. Depois Frei Manuel Salvador passou a residir na Ilha de Antônio Vaz (hoje Santo Antônio), numa casa que o Conde Maurício de Nassau mandou construir para ele, que ficava na travessa “que vais dos coqueiros para as trincheiras” e que em 1654 foi dada para aquartelamento de soldados.
Fontes:
https://utinga.wordpress.com/category/genealogia/page/32/
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1902 Vol 24 (1). Pág. 219 
__________________________________________________________________ Anais 1925 Vol 47 (1). Pág. pág. 133, 151, 420
__________________________________________________________________ Anais 1926 Vol 48 (6). Pág. 6, 189, 224, 244, 402
http://geneall.net/pt/nome/251097/francisco-berenguer-de-andrade/
MELLO, Evaldo Cabral de. O Bagaço de Cana. Edt. Penguin & Companhia das Letras. 1ª edição. São Paulo, 2012. Pág. 59
_______________________  O Nome e o Sangue. Edt. Companhia de Bolso. São Paulo, 2009. Pág. 23-24, 29, 60-63, 71, 117, 121, 129.
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 1 pág: 587; Vol. 2 pág: 130-133; Vol. 3 pág: 203, 204; Vol. 5 pág: 215.



1630- Antônio Fernandes Pessoa “o Mingau” – Natural de Pernambuco. Faleceu em torno de 1633, de acordo com o formal de partilha de seu filho Pedro de Lyra Pessoa, passado em 15.09.1698 pelo Juiz de Órfãos de Sirinhaém, Diogo de Guimarães de Azevedo, tendo como escrivão Antônio Fernandes Bittencourt de Mello. Filho do colono Pedro Afonso Duro (senhor do engenho da Madalena/Recife) e de D Madalena Gonsalves. Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife; Sibiro de São Paulo/Ipojuca; Tijipió/Tijipió-Recife
Casamento 01: D. Maria de Aguiar, que segundo Borges da Fonseca já era falecida antes de 1647. Filha de Gaspar de Aguiar e de Maria de Lima. Neta paterna de Thomé de Castro e de Maria Nova de Lyra, irmã de Gonçalo Novo de Lyra (Procurador Fiscal do Santo Ofício em 1600). Filhos: 01- Conrado – Padre Franciscano. Religioso da Ordem de São Francisco. Já era Professo quando foi feito o inventário de sua mãe, porque dele não se faz menção; 02- Manoel de Aguiar – De acordo com o inventário de sua mãe era viúvo, porem não foi declarado o nome de sua esposa. (c. geração desconhecida); 03- Gaspar de Lyra – Assassinado em terras do engenho Sibiró/Serinhaem. Solteiro. (c.g.); 04- Antônio; 05- Pedro de Lyra Pessoa –Casado em Portugal. Em 03.03.1657 se encontrava em Pernambuco, cobrando a sua legítima, para tanto apresentou uma procuração de sua esposa D. Luisa do Amaral, residente em Tomar/PT. Em 01.11.1705, ainda era vivo, como se vê no recibo que passou ao pé do seu formal de partilhas aos herdeiros do Cap. Antônio Borges Uchoa. (c. geração desconhecida); 05- Barbara de Lyra – Falecida em 1661, com inventário feito em 12.06 do dito ano. C.c. Miguel Ferreira. (c.g.); 06- D. Ângela de Lyra Pessoa – Com testamento feito em 10.02.1657/Várzea. Falecida em 1658, pois nesse ano o Juiz de Órfãos, o Licenciado Antônio Pereira, escrivão Francisco Correia Pinto, fez o inventário dos bens que ficaram por seu falecimento. Primeira esposa do Tenente Thomé Soares de Brito. (c.g.); 07- D. Anna de Lyra Pessoa – C.c. Luiz da Silva, em 1648, que recebeu como dote de casamento de seu pai o engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas aos seus cunhados, de acordo com a escritura do engenho São Paulo do Sibiró/Serinhaem, na nota do Tabelião Sebastião de Guimarães, em 03.02.1653. Viúva, pouco tempo depois, D. Anna c.c. Francisco de Faria Uchoa, filho de Marcos André (senhor do eng. da Torre) e de D. Maria de Mendonsa Uchoa. Em 03.03.1657 D Anna e Francisco Uchoa venderam o engenho ao Cap. Antônio Borges Uchoa. (c.g.)
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág. 150, 151, 152
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 1 pág: 587; Vol. 2 pág: 130-133



Séc. XVII- Ana de Lira Pessoa – Filha de Antônio Fernandes Pessoa e de D. Maria de Aguiar. Senhora do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – Recebeu o engenho por dotação paterna
Casamento 01: Luís da Silva, em 1648, que recebeu como dote de casamento de seu sogro o engenho Jiquiá, com a obrigação de pagar as legítimas aos seus cunhados, de acordo com a escritura passada no engenho São Paulo do Sibiró/Serinhaem, na nota do Tabelião Sebastião de Guimarães, em 03.02.1653. (s.g.)
Casamento 02: Francisco de Faria Uchoa – Filho de Marcos André e de D. Maria de Mendonsa. Filhos: 01- Luiz de Sousa Uchoa c.c. D. Marianna. (s.g.); 02- D. Maria de Lyra03- D. Joanna de Lyra – C.c. Mathias Moreira de Queirós. (s.g.); 04- D. Marianna de Sousa Uchoa – C.c. o Cel. Das Ordenanças do Ceará Antônio Fernandes da Piedade; 05- D. Nasária de Lyra – C.c. o Alferes Pedro da Cunha. (c.g.); 06- D. Antônia de Mendonsa Uchoa – C.c. Dr. Francisco de Faria Uchoa – Filho de Marcos André (senhor do eng. da Torre) e de D. Maria de Mendonsa Uchoa.Bartholomeo Peres de Gusmão “o Doutorinho”, filho de João Peres Correia e de Leonarda da Costa. Falecido em 07.04.1700. (c.g.) Casou depois com o Capitão Francisco Vaz Carrasco, filho de Francisco Vaz Carrasco (que depois de viúvo foi Clérigo Presbítero) e de D. Brites de Vasconcellos. (c.g.).
Fontes:
http://geneall.net/pt/nome/1220647/ana-de-lira-pessoa/
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág. 151
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133



1657- Antônio Borges Uchoa (II) – Filho de Marcos André (engenho da Torre/Torre-Recife) e de D. Maria de Mendonca Uchoa. Um dos heróis Capitães da guerra contra os holandeses. Vereador de Olinda (1667 e 1671). NOTA: Antônio e seu irmão Álvaro eram coproprietário do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife 
Casamento 01: D. Ignez Barbalho – Filha de Álvaro Barbalho Feyo e de Adrianna Barbosa.
Filhos: 01- Antônio Borges Uchoa –Vereador de Olinda (1706 e 1712). C.c D. Anna Maria de Mello, filha de Leandro Pacheco Falcão e de D. Anna Maria de Mello. (c.g.) Depois de viúvo c.c. D. Maria de Almeida, que era viúva de Valentim Tavares de Lyra e de Manoel de Mello Bezerra, filha de Pedro Correia da Costa e de D. Isabel de Mello. (s.g.); 02- Álvaro Barbalho Uchoa – Vereador de Olinda, em 1712. C.c. D. Maria Barbalho, sua prima, filha de Manoel Barbalho Feyo e de Ignez da Rocha; 03- D. Maria Barbalho – Falecida solteira.
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (18). Pág. 127, 138, 141-143
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Anais de 1876-987. Anais: 1902 Vol 24 (1). Pág. 109



1705- Álvaro Barbalho Uchoa – Filho Antônio Borges Uchoa e de D. Ignez Barbalho. Neto materno de Álvaro Barbalho Feyo e de Adrianna Barbosa. Vereador de Olinda em 1712. Coproprietário do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife –  (1705). Sócio de seu irmão Álvaro Barbalho Uchoa
NOTA: Álvaro e seu irmão Antônio eram coproprietário do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife 
Casamento 01: D Maria Barbalho, sua prima. – Filha de Manoel Barbalho Feio e de Ignez da Rocha. Filhos: 01- Álvaro Barbalho Uchoa – Vereador de Olinda em 1733. C.c. D. Ignez Luisa Cavalcante, filha de Lourenço Cavalcanti de Albuquerque e de D. Luisa de barros de Mello. (c.g.); 02- Manoel Barbalho Uchoa – Falecido solteiro; 03- Ignez Barbalho – C.c. Antônio Freire de Andrade, natural da Ilha de São Thomé. (s.g.). Viúva c.c. o Capitão Pedro Marinho Falcão,  filho de Fernão Rodrigues de Castro, que era viúvo de D. Brites Maria da Rocha. (c.g.).
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág. 143
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133



1705- Antônio Borges Uchoa (II) – Filho Antônio Borges Uchoa (I) e de D. Ignez Barbalho. Neto materno de Álvaro Barbalho Feyo e de Adrianna Barbosa. Vereador de Olinda (1706 e 1712). Capitão. Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife
Casamento 01: D. Ana Maria de Mello – Filha de Leandro Pacheco Falcão e de D. Anna Maria de Mello. Filhos: 01- Antônio Borges Uchoa (III) – Serviu na Câmara de Olinda (1728, 1749 e 1754). C.c. D. Maria Magdalena da Cunha Pereira. (c.g.); 02- Leandro Pacheco Falcão – Falecido solteiro. (s.g.); 03- Sebastião Borges Uchoa – C.c. D. Adrianna de Mello, filha de Lourenço Gomes da Costa e de D. Ignez de Mello, segundo marido. (c.g.); 04- D. Ignez Barbalho Lins – Segunda esposa de Manoel Álvares de Moraes Navarro. Natural de São Paulo. Filho de Manoel Alves Mosello e de D. Anna Pedrosa de Moraes. Chegou a Pernambuco como comandante de uma tropa, enviado pelo Rei, para a conquista de Assu, depois Paulista. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Mestre de Campo do 2º de Infantaria Paga. Irmão da Santa Casa da Misericórdia de Olinda, onde foi Provedor em 1731, 1736 e 1745. Vereador da Câmara de Olinda. (c.g.); 05- D. Maria de Mendonsa Uchoa – Falecida solteira;
06- D. Brites Barbalho Lins – Terceira esposa de Manoel da Vera Cruz, filho de Pedro Lopes de Veras e de Catharina de Lyra. (c.g.); 07- D. Adriana de Almeida Uchoa – C.c. Manoel Alves de Moraes Navarro, filho do Mestre de Campo Manuel Alves de Moraes Navarro (Cavaleiro da Ordem de Cristo) e de D. Maria de Oliveira. Neto materno de Manoel de Amorim Falcão e de Luisa de Oliveira. (c.g.); 08- D. Luisa de Mello – Falecida solteira.
Casamento 02: D. Maria de Almeida – Viúva de Valentim Tavares de Lyra e de Manoel de Mello Bezerra. Filha de Pedro Correia da Costga e de D. Isabel de Mello. (s.g.).
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (1) pág. 127, 141 a 143
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133



Séc. XVIII- Roque Antunes Correia (I) – Nasceu em 17.03.1695-Recife e faleceu em 22.07.1757. Filho de Manuel Antunes Correia e de D. Antônia Maria Correia. Cavaleiro da Ordem de Cristo, de que tomou o Hábito na Igreja de Nossa Senhora do Pilar, em 15.07.1719. Familiar do Santo Ofício, 1674, 1675. Por duas vezes foi Almoxarife da Fazenda Real de Pernambuco, que era proprietário. Serviu na milícia com praça de soldado pago. Tenente da Fortaleza de São João Baptista do Brum (1729). Tenente Cabo da Fortaleza do mar. Capitão dos Familiares do Santo Ofício e privilegiados. Capitão-mor do Recife.
CURIOSIDADES: Em 28.06.1729, o Provedor da Fazenda Real de1757 Pernambuco, João do Rego Barros, fez uma carta ao Rei D. João V, informando a remessa de uma caixa em que seguiu por conta do Almoxarife que foi da Fazenda Real Roque Antunes Correia, a ser entregue ao Tesoureiro do Conselho Ultramarino.
CURIOSIDADES: Em 28.06.1729, O Governador de Pernambuco, Duarte Sodré Pereira Tibão, fez uma carta ao Rei D. João V, sobre o requerimento do Tenente da Fortaleza do Brum, Roque Antunes Correia, pedindo para continuar no exercício do seu posto.
CURIOSIDADES: Em 15.02.1683, o Conselho Ultramarino fez uma consulta ao Príncipe Regente D Pedro sobre o requerimento do Tenente General Roque Antunes Correia, no qual pede provisão para poder nomear pessoa para servir no Ofício de Almoxarife e Feitor da Capitania de Pernambuco, pelo período de três anos.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – (1727); Bertioga/Ipojuca
Casamento 01: D. Ignácia Rosa Thenório – Nasceu em 28.12.1707. Filha da espanhola D. Rosa Bernardina Lourença Thenoria (batizada como Fernandina Lourença Rosa) segunda esposa do Sargento-mor João Batista Jorge (senhor do eng. Bertioga/Ipojuca). Chegou a Pernambuco em companhia de sua mãe, em 1651, para tomar posse da herança de seu avô D. Luiz Lopes Tenório (senhor do engenho Bertioga)
Filhos:
01- Manoel – Nascido em 15.09.1726 e falecido em 04.01.1730;
02- José – Nascido em 05.07.1728 e falecido em 20.01.1730;
03- Manoel Antunes Correia – Nascido em 14.12.1732. Clérigo Presbítero. Cavaleiro da Ordem de Cristo. Comissário do Santo Ofício;
04- José Ignácio Xavier Correia – Nascido em 19.04.1734. Clérigo Presbítero. Comissário do Santo Ofício. Pároco e Vigário da Vara da freguesia do Seridó e depois vigário encomendado da freguesia do Una;
05- Felippe – Nascido em 27.05.1740 ne falecido no dia 13.11.1740;
06- João Veríssimo – Nascido em 10.07.1741 e falecido ainda criança;
07- Francisco Xavier Correia – Nascido em 22.01.1745. Serviu no Regimento da Praça do Recife. Cadete da Companhia de Borges da Fonseca. Embarcou no socorro ao Rio Grande de São Pedro, em 1765, onde serviu com honra e distinção. Alferes da Companhia de Granadeiros. Coronel de um Regimento de Cavalaria de Auxiliares de Sirinhaém, 11.1770. C.c. D. Rita Francisca Wanderley, em 1768. Filha de João Maurício Wanderley (senhor do engenho Guerra/Cabo de Santo Agostinho) e de D. Felicianna da Silva. (c.g.); 
08- D. Maria Margarida do Sacramento – Nascida em 05.04.1724. C.c. Francisco Xavier Carneiro da Cunha, em 21.02.1748. – Nascido em 1719 e falecido em 23.02.1763. Familiar do Santo Ofício. Capitão-mor de Igarassu. Filho de João Carneiro da Cunha (Capitão-mor, Familiar do Santo Ofício, senhor do eng. do Espírito Santo e Santa Luisa de Araripe) e de D. Antônia da Cunha Souto Maior. (c.g.);
09- D. Rosa Helena de Sousa – Nascida em 09.02.1730. C.c. Lourenço Antônio Cavalcante de Albuquerque, no dia 26.11.1770. (c.g.);
10- D. Ana Maria Vidal – Nascida em 05.05.1731 e falecida de parto em 02.11.1760. C.c. Francisco de Mello de Albuquerque Maranhão, que sucedeu seu irmão no vínculo do eng. Tapera. Tenente General da Ordenança. Coronel de um Regimento de Cavalaria Auxiliar. Filho de Mathias de Albuquerque Maranhão e de D. Margarida Muniz de Mello. (s.g.);
11- D. Clara Antônia Maria Correia – Nascida em 13.05.1737. C.c. Antônio Clemente de Larraz, em 08.1761. Filho do Capitão-mor Manoel Clemente (senhor do eng. São João da Varzea) e de D. Isabel de Almeida (c.g.);
12- D. Joanna Rita Quitéria Helena e Sousa – Nascida em 22.05.1738;
13- D. Margarida Theresa de Jesus – Nascida em 20.07.1743;
14- D. Francisca Peres de Figueiroa – Nascida em 20.09.1746.
Fontes:
RUSSOMANO, Gilda Maciel Corrêa Meyer. http://gildamacielcmrussomano.blogspot.com.br/
Documentos manuscritos avulsos da Capitania de Pernambuco, Edição 1
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana. Anais 1925 Vol 47 (18) – Pág 23, 63, 144, 151, 182, 201, 398, 434, 460-461.
__________________________________________________________________ Anais 1926 Vol 48 (6) – Pág. 130, 172, 174, 446-448
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro Anais 1955 Vol 75 (2). Pág. 225, 228
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133



1757- Francisco Xavier Correia – Nascido em 22.01.1745. Filho de Roque Antunes Correia (I) e de D. Ignácia Rosa Thenório. Serviu no Regimento da Praça do Recife. Cadete da Companhia de Borges da Fonseca. Embarcou no socorro ao Rio Grande de São Pedro, em 1765, onde serviu com honra e distinção. Alferes da Companhia de Granadeiros. Coronel de um Regimento de Cavalaria de Auxiliares de Serinhaem, 11.1770.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife – (1727); Bertioga/Ipojuca
Casamento 01: D. Rita Francisca Wanderley, em 1768. Filha de João Maurício Wanderley (senhor do engenho Guerra/Cabo de Santo Agostinho) e de D. Felicianna da Silva.
Filhos:
01- Roque Antunes Correia (II), nascido em 1779;
Fontes:
BORGES DA FONSECA, Antônio José Victoriano. Nobiliarquia Pernambucana.  Anais 1926 Vol 48 (6) – Pág. 449



1768 - Roque Antunes Correia (II) – Falecido em 1757. Filho de Francisco Xavier Correia e de D. Rita Francisca Wanderley. Neto paterno de oque Antunes Correia (I) e de D. Ignácia Rosa Thenório.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife –  Herdado de seu pai.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133


          
Roque Antunes Correia (III) – Filho de Roque Antunes Correia (II). Almoxarife da Fazenda Real.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife –  Herdado de seu pai.
Por não ter pagado os impostos reais o engenho foi sequestrado e vendido a outros proprietários, sendo o primeiro Francisco Gonçalves da Rocha.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133



1757- Francisco Gonçalves da Rocha – Filho de Maria Rodrigues e de Antônio Gonçalves da Rocha.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife (1829) -  
Casamento 01: Maria Rodrigues.
Filho: 01-António Gonçalves da Rocha – Batizado em 1740.
Fontes:
http://www.geni.com/people/Francisco-Gon%C3%A7alves-da-Rocha/6000000021663690598?hrough=6000000021663878487



1846- Manuel Cavalcanti de Albuquerque – Nada mais foi encontrado.
Senhor do engenho Jiquiá (São Timóteo, Novo, Santo Antônio, Mingau)/ Mangueira-Recife (1846) – Segundo Fernandes Gama, em suas Memórias, o engenho em 1846 ficou de fogo morto e a propriedade em abandono, de sorte que, desde muito, nem mesmo é conhecido o próprio local em que se via levantada a fábrica, pelo desaparecimento da casa de vivenda, capela e os demais edifícios do engenho Jiquiá.
Fontes:
PEREIRA DA COSTA, F. A. Anais Pernambucanos. 1795-1817. 2ª Edição. FUNDARPE. Gov. de Pernambuco. Recife, 1983. Vol. 2 pág: 130-133